SLEEPY HOLLOW


SLEEPY HOLLOW

A lenda do Cavaleiro sem Cabeça, vizinho da IBM

  

 

 

Quem não atravessou a infância ouvindo as histórias globalizadas de “João e Maria”, “Chapeuzinho Vermelho” e “Os Três Porquinhos”? Ou a nossa talvez compatriota “A Cigarra e a Formiga”, já que cigarras são brasileiras, por definição e comportamento?

Pois é, da mesma forma, qualquer criança ou ex-criança americana tem no seu repertório “The Legend of Sleepy Hollow” – A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, um dos ícones do folclórico Halloween.

 

                             

                                                                                     Ícones de Halloween

 

Trata-se de um conto de cinco páginas, escrito pelo americano Washington Irving em 1809. A história se passa por volta de 1790, em uma comunidade de imigrantes holandeses, Sleepy Hollow, vizinha a Tarrytown, às margens do Rio Hudson, no Estado de Nova York. Naquela época, Manhattan era um pequeno entreposto comercial distante dois dias de Tarrytown, por carruagem.

                                                              Washington Irving

 

Ichabod Crane, um professor de Connecticut, se estabelece em Sleepy Hollow e ganha seu sustento com as aulas da escola, pagas pelos pais dos alunos, com hospedagem e alimentação em suas rústicas residências. O professor ficava uma semana com cada família e, mesmo feio e magro como um louva-deus, ingeria pantagruélicas quantidades de comida. Um gentleman e um intelectual, em comparação com os broncos do vilarejo, mesmo pobre, sem ter onde cair, Ichabod era um ídolo dos brotinhos locais. Uma espécie de precursor do verdadeiro Professor Astromar, aquele da novela Roque Santeiro. Em suas aventuras sociais, enleva-se pela encantadora Katrina Van Tassel, filha do rico burgomestre e homem de negócios, Baltus Van Tassel. Essa paquera cultural, coloca Ichabod em rota de colisão com Brom Van Brunt, o bacanão valentão do lugar e candidato natural ao amor de Katrina. A cada sarau dançante, mais Ichabod se entupia de comida, mais exibia mirabolantes passos dançantes, mais encantava Katrina, mais cativava audiências com suas palestras literárias e mais apavorado ficava com o costume local de troca de histórias de fantasmas e assombrações ao final das festas. E mais cultivava o ódio de Brom e turma com seu sucesso. Convidado para um convescote na residência dos Van Tassel, Ichabod capricha na elegância. Lava e passa seu traje domingueiro (na verdade sua única roupa), engraxa os sapatos com óleo de castor, consegue emprestado o velho e caolho ex-ginete Pólvora, e segue pela estradinha rural, mergulhando no túnel da floresta de cores pastéis formado pelas árvores do outono. A rotina das outras festas se repete, com mais fartura e mais beberagem, mais dança, mais ódio e inveja. Meio zonzo pelos destilados e rodopios, Ichabod potencializa seu pânico com a narrativa do desafeto Brom sobre as andanças do Cavaleiro Sem Cabeça. Mercenário alemão a serviço dos ingleses na Guerra pela Independência Americana, o cavaleiro teve sua cabeça decepada em combate e, agora, vagava pela região procurando uma nova cabeça, a ser fornecida por algum desavisado e solitário transeunte noturno. A única proteção da escolhida vítima era uma ponte coberta. Ali, o cavaleiro estancava e desaparecia em uma cortina de fogo. Sem coragem para sair da festa, Ichabod foi ficando, ficando. Quando partiu, até o velho corcel Pólvora resistia em tomar o caminho de volta. Noite ilustrada: no céu, lua emoldurada de nuvens e estrelas; na estrada, sons naturais travestidos de sobrenatural pelo efeito pânico. Coaxar de sapos eram duendes conspirando, arfar de folhas nas árvores seriam almas penadas a passeio, assovio de vento em varinhas de bambu faziam coral fúnebre, rufar de pinhas em troncos ocos viravam o galope de Diablo, a montaria do Cavaleiro Sem Cabeça. A ponte coberta já estava próxima, quando o alívio da visão do riacho se transformou em pavor pela sombra fantasmagórica que seguia seus passos. O grito de Ichabod,  “Quem é você?”, recebeu um galope como resposta. O velho Pólvora, agora potro selvagem, disparou, perseguido pelo Diablo soltando bafo quente no seu rabo. O ruído metálico do desembainhar de uma espada passou gelado pelo pescoço de Ichabod. A ponte se aproximava. A ponte chegava. Salvação!  Será? Do lado protegido da ponte Ichabod viu o cavaleiro, na outra margem, empinar a montaria, retirar uma cabeça pendurada na sela e atirá-la como um míssil, em sua direção, antes de desaparecer na cortina de fogo. Atingido pelo projétil, Ichabod foi jogado ao chão e perdeu os sentidos. Pólvora voltou solitário para a fazenda, onde a manhã o encontrou em tranqüilo ruminar. Sleepy Hollow acordou para procurar  seu professor. Ao pé da ponte, acharam apenas seu chapéu e uma abóbora de Halloween despedaçada. Ichabod nunca mais foi visto. Que fim teria levado? O que aconteceu realmente naquela noite? Casado com Katrina, Brom sempre soltava uma gargalhada quando ouvia o nome do professor. Muitos até hoje acham que ele sabia bem mais sobre essa história do que o povo de Sleepy Hollow.

 

Várias versões desse conto chegaram a Hollywood. Duas são as mais conhecidas. Um desenho de Walt Disney, de 1949, “The Adventures of Ichabod and Mr.Toad”, renomeado em 1958 como “The Legend of Sleepy Hollow”,  é bem fiel ao conto de Washington Irving. Já o filme de 1999, “Sleepy Hollow”, com Johnny Depp como Ichabod e Christopher Walken como o Cavaleiro Sem Cabeça traz variações estruturais. É um pouco filme de terror. O Cavaleiro é um fantasma “serial killer” a serviço de Satanás e Ichabod é um investigador de polícia medroso que vai a Sleepy Hollow investigar os crimes. E não desaparece. Fica com a mocinha no final e vai morar em New York, com vista para o Central Park. Brom é quem paga uma conta alta, ao ser fatiado pelo fantasma.

  

 

                 Poster do cartoon Disney – 1949                                                       Poster do filme – 1999                                                       Ichabod Crane, versão Disney

  

            

                 Johnny Depp como Ichabod Crane                        Cavaleiro sem Cabeça – Versão Disney       Cavaleiro Sem Cabeça – Filme de 1999

  

 

                     Katrina Van Tassel – Versão Disney                                                   Cristina Ricci como Katrina Van Tassel

  

  

           Brom Van Brunt – Versão Disney                                                Casper Van Dien como Brom Van Brunt

 

Washington Irving (03/04/1783 – 28/11/1859)  escreveu “The Legend of Sleepy Hollow” quando morava perto de Tarrytown. Seus personagens desse conto são baseados em gente que ele conheceu naquela região. Foi um autor diferenciado. É considerado como inventor do gênero literário conhecido como conto, e foi o primeiro americano a viver de seu trabalho literário. Estudou Direito e viajou pela Espanha, França, Itália e Inglaterra (ficou até amigo do oficial naval inglês, Lord Nelson – aquele da Trafalgar Square). Foi embaixador dos Estados Unidos na Espanha e recebeu diversas comendas pelo mundo afora. Passou seus últimos anos em sua mansão Sunnyside, em Tarrytown. Foi enterrado no Sleepy Hollow Cemetery na Old Dutch Church, em Sleepy Hollow, N.Y.

  

                 

                               Sunnyside no século XIX                                     Sleepy Hollow Cemetery                             Old Dutch Church

  

Com personagens fictícios no conto, Irving usou, no entanto, ambientação real na trama. As coisas acontecem em lugares que hoje são atrações turísticas em Tarrytown. A começar pela cidade em si, que parece parada no tempo, mesmo cercada de grandes corporações e de residências de trilionários, como John D. Rockefeller. O Cavaleiro Sem Cabeça saía para assombrar os moradores a partir do Sleepy Hollow Cemetery (ali estão enterrados Andrew Carnegie, William Rockefeller, Walter Chrysler e Elizabeth Arden). Sunnyside era a residência dos Van Tassel e hoje é um museu sobre Washington Irving. A Old Dutch Church era a igreja dos hospedeiros de Ichabod e continua sendo um templo de oração. A escola onde Ichabod lecionava para a criançada é um pequeno museu escolar. A ponte coberta, muralha intransponível para o Cavaleiro Sem Cabeça continua lá, bem perto do cemitério, mas intransponível apenas para automóveis. Philipsburg Manor, uma das fazendas onde Ichabod se refastelou está inteira. Com sua casa principal, seu celeiro, seu lago e sua roda d’água, fica bem na saída de um túnel com a aquarela de cores pastéis das árvores do outono. Ao seu redor estão caminhos floridos onde Ichabod passeava seu charme magricelo.

                

                              Tarrytown                                                               Mansão Rockefeller                               Sleepy Hollow Cemetery e Old Dutch Church

  

                  

 

                   Sunnyside – Residência de Washington Irving e Museu                                                   A escola de Ichabod Crane

  

  

            

                        Ponte coberta, hoje descoberta e seu riacho                                                                   Philipsburg Manor
 
          
                                                                                        Perspectivas de Phlipsburg Manor
 

Todos esses locais de Washington Irving estão na Route 9, acesso do Tarrytown Hilton Inn à IBM Mount Pleasant. Estive lá pela primeira vez em 1977, frangote na carreira profissional. Distraído e alienado, fazia o trajeto de e para o trabalho olhando sem ver. Foram tantas as viagens que se seguiram, até 1998, que tive a chance ver a ficha cair naquele recanto de Viagem da História, ler o conto, ver os filmes, e percorrer os mesmos caminhos de Washington Irving e de Ichabod, um sem número de vezes. Curti Sleepy Hollow no inverno, verão, outono e primavera. Sempre silenciosa, colorida e misteriosa.

  

   

                                                                                               Tarrytown

 

Tanto é que, em várias ocasiões, ao voltar para o hotel tarde da noite, ruídos estranhos no túnel de árvores me arrepiavam e me faziam olhar pelo espelho retrovisor do carro na expectativa da visão de um cavaleiro a galope, sem cabeça.

  

                                   

                               Cavaleiro Sem Cabeça na Route 9 ?                       Fantasminhas importados de Tarrytown na IBM São Paulo ?

 

 

 

 

 

 

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18 respostas para SLEEPY HOLLOW

  1. Paulo Érika disse:

    Prá variar interessantíssimo e envolvente. Muito obrigado. Se um dia você precisar de emprego, me procure que eu te arrumo o de contador de his(es)tórias na minha escola. (aposto q vc nunca vai precisar). Tudo isso é p/ dizer que o seu trabalho é admirável e muito, mas muito empolgante e nos dá um enorme prazer de ler, reler, ler de novo, ler mais uma vez….

  2. Leninha disse:

    Professor, desta vez vc fez-me sentir quando era criança lendo livros de histórias. Não consigo entender, e nem quero, como vc tem uma facilidade incrível de nos transportar para dentro do que lemos. Me vi vestindo vestidos daquela época e esperando o Cavaleiro Sem Cabeça passar. Confesso que devido à minha pouca idade (em termos), não vivi esta época que vc trabalhava lá, mas devia ter sido muito bom o friozinho na barriga ao olhar pelo retrovisor à espera de um cavaleiro sem cabeça passar. Gosto muito de desenho animado e este não vi, vou tentar achá-lo ou pegar emprestado, caso vc se prontifique, eu aceito. Mas,acaba que a gente fica meio repetitiva, mas adorei a história e a reportagem.Vc consegue através de historinhas de desenhos animados, nos proporcionar informações culturais maravilhosas.Obrigada Professor, e tenha todo meu apoio e força para nunca parar de escrever – é muito importante para nós. Abraço carinhoso, Leninha.

  3. Eneida disse:

    Adorei o artigo do Cavaleiro sem Cabeça! Já estive no blog hoje. Abs.

  4. Noblesse Oblige disse:

    Je trouve plutôt difficile de faire un commentaire sur ce voyage dans l\’Histoire. A part des personnages tels que Le Chaperon Rouge ou Les Trois Petits Cochons, aucun d\’autre m\’est familier…  Une question d\’âge… Je ne peux que remercier mon cher Prof de m\’apprendre de nouvelles histoires… Longue vie au Professeur Astromar !
    Noblesse Oblige

  5. Catita Saúva disse:

    Meu caro professô, aqui no cangaço a gente resorve rapidinho esta estorieta de cavaleiro sem cabeça. É só forasteiro se metê a besta com as muié do bando do Capitão Nonato que fica tudo sem pé e sem cabeça.Capitão contô pranoises a estória e rimo muito… ficamo imaginando o professor, homem letrado, viajado, com medinho de um cavalero pérrapado. Assim ficamo com disgosto do sinhô… Mas eu bati parmas no final da narrativa… gostei foi demais de imaginar aquelas comilanças, as festas, os bailes… adoro sacolejar o corpo ao som de um forró! Confesso prôsinhô que me encanta mais as estórias daque menino Disney… são tão coloridas! De pretume e escuridez já chega o cangaço quando farta lamparina para alumiá e aquecê nóises aqui no inverno da caatinga.Parabéns, professô! Continue encantantando o povo com suas estórias sem fim.Abreijos da sua fã, Catita.

  6. Voyeur de Wayzata disse:

    Voyeur de Wayzata21 de junho 21:43
    (http://cid-0fdc29334f604120.spaces.live.com/)

     Obrigado, Tchicha, por mais esse deleite de conto sobre a mula sem cabeça versão norteamericana – qual terá sido o primeiro ?
    Gostei mais ainda porque me recordou os primeiros anos de chegado em Minnesota quando, ainda deslumbrado e paciente, participava ativamente das tardes-noites de Halloween, "vestido" de fantasma, estátua e cadáver, na escuridão em frente de casa, para assustar os pequeninos "halloweeners" da vizinhança.
    Até que 2 fatos interromperam minha curta carreira : o primeiro, um casal (gordíssimo) de pais com uma criancinha de colo fantasiada de Gasparzinho tomou um susto enorme quando eu saí de trás de um pinheiro coberto com um lençol rasgado e com uma máscara de palhaço sarcástico, e me deu tremenda bronca porque Gasparzinho abriu o maior berreiro (" How dare you to be so realistic ! " ), e segundo, quando bateu uma tempestade de neve do cacete às 6 pm de um 31/10 e eu, disfarçado de mesa de "treats" na porta de casa, comecei a tremer de frio justo quando um grupo de fadinhas, bailarinas, brancas de neve e jumbos, se aproximaram da "mesa" ( eu ) sobre a qual estavam os potes com as guloseimas e, apavorados, dispararam atropelando-se e gritando " Mom, Dad, the table is shaking ! ". Apenas um menininho fantasiado de Garfield com gorro, cachecol e luvas ficou parado e, enchendo a sua abobrinha de plástico com mãos cheias de caramelos e derivados, agachou-se, levantou a toalha da "mesa" e me disse com aquele olhar felino : " What are you doing down here with all this snow, sir ? By the end of the day you\’ll be dead…".
    A partir daí, nossa casa latina pegou fama de "reeeeal scary" e nenhuma criancinha, muito menos acompanhadas dos pais, se atreveu a visitar-nos mais para o " Trick or treat ! ". Desde, então, em cada Halloween, emocionado, sou obrigado a comer todas as guloseimas que, cada vez mais selecionadas a meu gosto, sobram na minha abobrinha de plástico…
    E os vizinhos até hoje me olham esquisito.
    Abraços fantasmagóricos, querido Tchicha…
    Voyeur
     

  7. Professor Astromar disse:

    Que coisa, meu amigo Mengão Voyeur! Seu Halloween pra valer mataria de susto o coitado do Ichabod Crane …
    Abcs
    Professor Astromar

  8. Inacio Shibata disse:

    Parabéns pela qualidade do seu blog. Realmente você aprimorou a sua lógica horizontal e vertical. A história da forma como é contada é de fácil compreensão e as fotografias são maravilhosas.

  9. Capitão Raimundo Nonato disse:

    Mestre dos Mestres
    Essa tua história do fantasma das abóbra já deu o que falá nas roda de prosa do bando. Mas cumé tempo de festa junina, a muierada aqui tá qui tá um frivião só. As cumadi Catita Saúva, Maria da Capitinga e Xuxa Queuxuxo anda espaiando brasa, pois festa junina no Nordeste é coisa muitio séria. Pra módi sussegá os xibiu, nóis organizemo uma dança de quadrilha com sanfoneiro, violeiro e rabequeiro que foi um batecoxa, rala e rola e bota e tira da mulesta. A cantiga de preferência no arraiá foi uma embolada que teus cumpadi repentista Lamparina e Caititu sortaro no terreiro. Pega lá …
     
    Esse tar de Astromar
    num tem mais o quinventar.
    Nhem nhem nhem nhem…
     
    Traz a história do professô
    que de medo se borrô.
    Nhem nhem nhem nhem…
     
    Camim da roça !
     
    Um américano comilão
    cum pavor de assombração.
    Nhem nhem nhem nhem…
     
    Anarriê !
     
    Tremelicão que apareça
    uma mula sem cabeça
    é medo que mereça
    quinté tesão desapareça
    e o fogaréu nem mais se aqueça.
    Nhem nhem nhem nhem
     
    Changê !
     
    Bem pior que aconteça
    em pesadelo, nem adormeça,
    pois caubói gringo e sem cabeça
    mais abóbra metida a besta,
    um jirimum ponhado em cesta,
    num dia 13 qui nem é sexta…
    Nhem nhem nhem nhem
     
    Fez o bando sestourá de ri,
    muitia risada, inté xixi…
    Gargalhando no Cariri,
    dos pirilampo mas sem siri,
    dessa anedota do Icabódi,
    num cridito, ah, num fode…
    Coisa do Lula, carcando bode.
    Nhem nhem nhem nhem…
     
    I nóis travêis !
     
    Sua bença, meu professô
    Capitão Raimundo Nonato

  10. Patrícia disse:

    Texto fácil de ler, envolvente e costurado com perfeição pela hábeis mãos do Encantador.
    Uma dádiva poder ler uma história tão bem contada!
    Merci.
    S.

  11. Camillo disse:

    Caro amigo, os textos do prof.Astromar continuam super interessantes!
    abraço

  12. Monica disse:

    Simplemente fantástico esse texto.
    Pessoalmente gosto do filme de Tim Burton, mas ver que a ficção retratada no filme, possui tanto de realidade é uma viagem a esses cantinhos e suas histórias quase esquecidas…
    Senti-me parada no meio daquela ponte só esperando pela chegada do cavaleiro. Adorei!
     
     

    • Kraken disse:

      Eu assisti o filme,e gostei tbm!!!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk,o texto tá maneiro!!!

      • Ô Kraken, se você gostou do filme com Johnny Depp, espero que tenha visto o desenho de Walt Disney. É mais fiel ao conto original. E, como vejo que você é Flamengo, eu, sendo Fluminense, recomendo que você leia, nesse blog, meu artigo sobre Fla-Flu.
        1 abraço.
        Professor Astromar

  13. Conto envolvente que, ilustrado, ficou melhor ainda. As suas idas e vindas pelo cenário do conto devem ter contribuído para a redução do estresse gerado pela IBM, certo? Se é que naquele tempo havia estresse como hoje conhecemos! Parabéns! Abraço.

    • João
      Meu ciclo em Tarrytown durou 23 anos. De 1975 a 1998. Teve de tudo, fun, education, bullshitting, martinetting, glory e, naturalmente, stress. Pure hell: 1997 & 1998. Mas sempre gostei muitíssimo daquela região.
      Obrigado pela leitura e comentários.

  14. Mariana Teixeira disse:

    Ola professor, estudo e moro em Manhattan, e hoje tive o prazer de conhecer a Rockefeller State Park Preserve. No caminho, passeando pela cidade de Sleepy Hollow fiquei impressionada, pois me senti no filme do Cavaleiro sem cabeça. Eu adorei a cidade, muito encantadora, e realmente as folhas ja estao começando a ficar avermelhadas, e a cidade ja esta totalmente decorada para o Halloween. Pretendo voltar e admirar mais, pois fica bem perto de Manhattan. Assisti ao filme quando era criança, ate então não havia pesquisado nada a respeito, mas depois do meu passeio por Sleepy Hollow e Tarrytown, fiquei muito mais interessada. Pretendo voltar ainda neste outono. Parabens pelo artigo. Muito legal, melhor ainda saber que torce para o Fluminense, meu time querido. Grande abraço.

    • Mariana
      Achei ótimo seu comentário. Até hoje, todos com quem conversei sobre Tarrytown eram da IBM. E eu semrpe achei aquele lugar lindíssimo. A IBM saiu de lá, mas Sleepy Hollow continua. Meus filhos viram os dois filmes e, agora, querem conhecer a região. Escrever sobre história tem essa vantagem. É atemporal e não perde o valor. Esse texto, por exemplo, de 2008, foi encontrado por você e apreciado em 2011. Conheço muito bem New York. Perdi a conta de quantas vezes estive aí, quase sempre a trabalho. Exceção, quando fui correr a New York City Marathon (outro artigo deste blog, mas de março de 2011)
      Grande abraço e obrigado pela atenção..
      Professor Astromar

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